Fala gente! Tudo em paz?! Espero que sim! Hoje estou aqui para contar pra vocês como foi a minha experiência de viagem nas Ilhas Maurício, um dos lugares mais paradisíacos que já visitei na vida.
Índice desta matéria
Ilhas Maurício
Minha viagem em Maurício foi a extensão de uma experiência que começou de uma forma espetacular, com direito a pedido de casamento na executiva da Emirates!
Essa foi uma viagem planejada com bastante antecedência, de fato apenas uma semana não é o suficiente para conhecer todas as regiões de Mauritius (ou Maurício, ou ainda Ilhas Maurício), um país insular africano, localizado no maravilhoso Oceano Índico, que é mundialmente conhecida pela beleza de suas praias, lagoas e pelo interior montanhoso onde localizam-se vários parques, florestas, cachoeiras e muito mais.
Ilhas Maurício em um roteiro de 7 dias
Falar pra você a verdade: quer ir a Maurício? Tem um orçamentinho legal?! Largue logo uns 15 dias. Isso pois não é possível conhecer todas as regiões de Maurício com apenas uma semana. Então nós tivemos que priorizar as regiões mais famosas da ilha: Le Morne, Flic En Flac, Troux-aux-Biches e a região de Grand Baie, além de ter sobrado um tempinho extra pra exploramos a Blue Bay com calma e conforto.
Maurício é um lugar de sonhos. Sabe aqueles lugares que cada praia onde você vai serve como paisagem de capa de caderno? É mais ou menos isso pra todo lado. Começamos nossa viagem saindo do Aeroporto Internacional Sir Seewoosagur Ramgoolam, onde reservamos um carro bem baratinho pra uma semana. Foram cerca de mil reais o valor do aluguel do carro com o seguro, algo importante desde que Mauritius tem rodovias bem apertadas e você dirige na mão inglesa.
Le Morne e Riu Creole All Inclusive nas llhas Maurício
Primeirooptamos por explorar um pouco mais do sul da ilha, saímos do aeroporto rumo à famosa Le Morne Brabant, região declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em julho de 2008. Ali ficamos hospedados no Riu Creole, um All Inclusive bem interessante e confortável onde foi possível degustar bebidas, comidas e experiências à vontade no valor da hospedagem.
De fato acredito que não é preciso mais do que 2 a 3 diárias na região de Le Morne. Caso opte por ficar em um all-inclusive, você vai perceber que Mauritius é bem servida com alternativas que vão do tudo por conta baratinho até o tudo por conta de altíssimo nível super caro. O Riu Creole é um meio termo que pode ser bem interessante para quem não quer ficar o tempo inteiro preso no resort sem descobrir o que há do lado de fora no país.
A praia de Le Morne é extensa e muito agradável. É a região que mais venta em toda a ilha, perfeita para a prática de esportes de aventura (como o Kite Surf). A paisagem é dramática com a montanha de Le Morne sempre preenchendo o fundo das paisagens. De um lado o mar cristalino e do outro a densa massa rochosa coberta de árvores, de fato um lugar muito bonito.
Por ali encontramos uma praia “pública” onde é possível tomar até banho com água doce, aliás, algo em que Maurício está de parabéns é justamente pela qualidade da estrutura de suas praias. Praticamente todas as praias que visitamos tinham estrutura de banheiros, duchas, e o básico para quem quer desfrutar da vida sem sofrer com o sal e o sol.
De Le Morne a Flic en Flac
De Le Morne trilhamos nosso caminho para o norte da ilha, o destino final seria a cidade de Trou-aux-Biches, ficamos hospedados ali na região da Grand Baie, e conseguimos explorar boa parte da região norte de Maurício. No caminho nós passamos por uma das praias e regiões mais conhecidas e que os turistas mais costumam se hospedar: Flic en Flac.
Essa Flic en Flac é até interessante. De um lado tem uma região com barzinhos, hospedagens e comércio, do outro uma faixa grande de vegetação, com árvores e toda a estrutura de Maurício para praias públicas (duchas, banheiros) e vários food-trucks sempre estacionados na beira da estrada ou nos estacionamentos públicos das praias, tudo super organizado, limpo e bonito.
Ficamos ali apenas uma tarde. Tomamos um bom banho, aproveitamos a vida por ali algumas horas antes de seguir a viagem. Por volta das 4 da tarde começamos a nos movimentar rumo a Trou-aux-Biches, onde ficaríamos hospedados por 3 diárias.
Trou-aux-Biches e o norte das ilhas Maurício
E que lugar meus amigos, que lugar! Hospedagens de alto nível com vista pro mar por 300 reais. Restaurantes bem legais, delivery de pizza por 30 reais. Uma rotina mais “slow”. Parecia uma região turística, mas que também ainda estava com aquele aspecto “praieiro” e sossegado que estávamos procurando.
Ali a gente ficou hospedado em um hotel chamado Coral Azur Beach Resort, dava pra ir caminhando pra várias praias lindas, como Mont Choisy, a própria Grand Baie, La Cuvette e até Pereybere.
Daí você imagina onde eu fiquei: na Mont Choisy mesmo, do ladinho de “casa”. Tudo praia super linda, de água quentinha, com a estrutura mauríciana espetacular de limpeza + comida + água doce pra se lavar após o banho de mar e bastante sombreadas.
Em um dia aproveitamos a praia local do hotel, até tiramos um prazinho pra fazer um passeio em um barco com o fundo de vidro, mas nada demais. Percebe-se em qualquer passeio ao redor de Maurício que os corais estão bastante danificados (boa parte literalmente mortos) e justamente por isso nosso destino final na ilha antes da viagem de volta foi a região de Blue Bay, um parque nacional marinho onde a pesca é proibida e os corais ainda perseveram um tanto quanto mais preservados.
Aproveitamos a região norte demais! Ao nosso tempo, descansando nas praias, tirando tempo até pra dormir na sombra sem pressa pra ir embora. Tanto estacionamento quanto as caminhadas eram super próximas e favoráveis. No último dia a gente apostou todas as fichas em La Cuvette, prainha pequenina, super aconchegante que fica entre a Grand Baie e Pereybere. Gente, que lugar incrível! Se você gosta de ficar de bobeira na praia, pegar uma comida local, uma bebida e desfrutar do seu momento, então Maurício é pra você!
Outro lugar bem legal que a gente conheceu nessa viagem foi jardim botânico de Maurício, ou Sir Seewoosagur Ramgoolam Botanical Garden. Ali foi possível ver diversos exemplos da fauna e flora locais. Eu não faria uma visita só pra esse lugar se não estivesse por perto, contudo eu passei bem umas 4 vezes na porta do Jardim Botânico, então resolvemos dar uma paradinha rápida antes de seguir viagem.
Do Norte ao Sul das Ilhas Maurício: de Trou-aux-Biches a Blue Bay
Deixamos o melhor pro final né, já se passaram 5 dias e conhecemos boa parte do oeste das ilhas Maurício: saímos do aeroporto na ponta sudeste, passamos por Le Morne no extremo sul, fomos até o oeste em Flic en Flac, depois subimos pra ponta norte em Trou-aux-Biches, para então depois voltar rumo à região do aeroporto e ficar mais um dia e meio em Blue Bay.
E não poderia ter sido melhor opção. Ali em Blue Bay ficamos hospedados em um lugarzinho muito charmoso, confortável e praieiro: o nome da hospedagem era Talamba Blue, algo em torno de 360 reais a diária. A estrutura da habitação era super completa: a gente tinha uma sala de estar gigante, conjugada com um quarto de casal com um ar condicionado super potente que chegava a gelar a sala, tudo junto com banheiros, cozinha e área externa.
A área comum externa era fora do normal: a piscina era fora de base de tão linda. Contudo o mais interessante dessa hospedagem foi estar a alguns passos de Blue Bay. Dava literalmente para ir de a pé sem chinelos. O lugar de fato é muito bom não só pra mergulhar com snorkel, mas também pra ficar de bobeira tomando sol na praia e mergulhando na água fresca do Índico.
Ali a gente ficou em um lugarzinho que de fato nos lembrou as cidades praieiras mais sossegadas que já visitamos. Tudo bem slow motion…, sempre com a excelente estrutura das Ilhas Maurício nas praias. Certamente Blue Bay foi uma das melhores regiões em que ficamos hospedados. Se a gente queria uma viagem pra ficar na beira da praia, tomar bons drinques e conhecer praias estonteantes, então Maurício foi uma opção certeira.
Concluindo sobre esse roteiro de 7 dias nas Ilhas Maurício
Claro que ficamos super tentados a fazer inúmeras coisas, tal como conhecer algumas das ilhas maravilhosas da região (Ilot Des Deux Cocos, Île Aux Aigrettes, Île Aux Cerfs, Gunner’s Quoin), mas com o tempo e a disposição que a gente tinha em mãos, rendeu até demais.
O que eu faria diferente: largaria mais tempo para ter conhecido outras regiões e escolheria visitar a ilha em uma época seca para não perder um dia sequer com clima nublado e chuvoso (pegamos dois dias assim). Contudo nessa época que a gente foi (final de fevereiro), foi super agradável, o clima não estava tão quente e a gente conseguiu aproveitar bem a viagem.
E você, já visitou as Ilhas Maurício!? Tem vontade de conhecer? Ficou alguma dúvida? Não hesite em deixar uma mensagem pra gente nos comentários logo à seguir!