Retomando as postagens sobre a América Central, logo depois que deixamos a Ilha de Ometepe na Nicarágua, o tempo não nos permitiria explorar um pouco mais este país, deveríamos rumar para o norte para adentrar a próxima nação da lista – Honduras. A viagem que me levou desde Ometepe até as ruínas de Copán, já bem ao norte de Honduras também teve dois “stop overs” – um em Manágua, e outro em Tegucigalpa, ambas capitais desses dois países. E entenda também que essas paradas não foram realizadas por estar voando, na realidade elas foram intervalos e trocas de Chicken Bus para continuar a alcançar o objetivo maior, que era chegar com tempo na Guatemala a ponto de conhecer a Capital do Império Maia – a cidade de Tikal.

Conhecer tantos países em tão pouco tempo é algo bastante complexo – você deve aproveitar ao máximo lugares que você poderia ficar durante um mês! Fiz essa viagem por oito nações em apenas 45 dias. Desde a Colômbia até a Nicarágua, acabei aprendendo a principal lição de um mochilão com curto prazo – você tem que fazer escolhas que vão definir o curso da sua viagem para sempre, seja para o lado bom ou para um lado não tão satisfatório. E essas escolhas têm o peso de definir o resultado final do seu roteiro.

Ao decidir conhecer e explorar um pouco mais o norte da América Central, acabei abandonando as esperanças de conhecer lugares fantásticos que merecem uma nova viagem! Na Nicarágua não conheci a cidade de Granada, que é um “must have” desse Continente. E assim também aconteceu comigo em Honduras. Ao optar por uma viagem ao berço do Império Maia, por questões de tempo e dificuldade de deslocamento acabamos deixando também de conhecer o litoral caribenho deste país. Dois lugares pelos quais valem a pena fazer uma nova viagem à América Central.

E assim fomos direto pra Honduras.

Tuk Tuk nas ruas de pedra de Cópan
Tuk Tuk nas ruas de pedra de Cópan

Chegando lá, primeira parada – Tegucigalpa. A temida capital hondurenha. Dona de um dos maiores índices de criminalidade da América Central. O objetivo principal nesse país era chegar até a Guatemala. Não tínhamos planos ou objetivos a serem realizados por ali, mas ele estava bem no meio do nosso caminho para Tikal. Este continente pode até parecer pequeno nos mapas, quando comparados a países com proporções continentais como o Brasil. Mas veja bem prezado leitor, estamos falando de sair de Manágua e chegar em Flores de Tikal, em linhas de ônibus não convencionais, pingando de uma cidade para a outra, cruzando as fronteiras a pé! De Manágua a Flores são exatos 1.100 kilômetros. A decisão de fazer uma parada de um dia em Tegucigalpa foi sábia! Foi lá que descobrimos que realmente o desejo era de conhecer Cópan antes de partir de Honduras.

Em uma rua na cidade de Cópan - Honduras
Em uma rua na cidade de Cópan – Honduras

Nos próximos capítulos, aguarde muito mais sobre a cultura Maia, os mistérios resguardados pelas ruínas de Cópan e um pouco mais sobre a capital hondurenha, Tegucigalpa.

Índice desta viagem

Para facilitar um pouco mais, que tal dar uma olhada nos posts já publicados sobre esse mochilão na América Central?! Abaixo disponibilizamos um mega resumo sobre tudo que já foi publicado até os dias atuais.

Colômbia

Panamá

Costa Rica

Nicarágua

Autor
Luiz Jr. Fernandes
Luiz Jr. Fernandes
Sou um analista de sistemas, fotógrafo, autor deste blog e viajante profissional. Já conheci mais de 70 países em todos os continentes do mundo. As minhas matérias são 100% exclusivas, inspiradas em experiências reais adquiridas nos destinos que visito. Obrigado por ler e acompanhar o meu trabalho.
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