Hoje estou muito feliz pois iniciamos uma nova fase aqui no Blog Boa Viagem. Depois de passar 15 dias entre Oahu, Maui e Big Island no Havaí, peguei um voo noturno da United que me lançou em uma das cidades mais descoladas do planeta: São Francisco!, localizada ao norte do estado da California, na Costa Oeste dos Estados Unidos.
O que fazer em São Francisco
Esta cidade marcou o início da segunda etapa de um projeto que batizei por aqui com a hash #AmericanDream, pois foi a descoberta de um novo lado deste país que já havia visitado outras vezes, porém estado apenas em cidades da Costa Leste americana, tais como Nova York, Miami e Orlando.
Durante 15 dias explorei algumas das cidades que mais tinha desejo de conhecer: São Francisco, Las Vegas, Los Angeles e os principais Parques Nacionais acessíveis via essas metrópoles, tais como o Grand Canyon, Death Valley, Yosemite, Kings Canyons e o incrível parque das Sequóias, as maiores árvores do planeta.
E tudo começou numa manhã gelada quarta-feira, na qual eu ainda estava “virado do avesso” pelo voo noturno desde Oahu e teria que aguardar até o meio-dia para fazer o checkin no albergue que havia escolhido, bem no centro de SF, próximo à Union Square.
Bom eu cheguei tão empolgado, com tanta vontade de me jogar nessa cidade que sequer fiz questão de tirar um cochilo em qualquer canto do aeroporto, peguei o BART, um impressionante sistema de trens que conecta as regiões da Baía de SF e parti para o hostel chegando por lá ali ainda às 6 da manhã.
Deixei minhas mochilas, peguei apenas o necessário e me lancei às minhas primeiras impressões de uma das cidades norte-americanas que definitivamente conquistou meu coração.
Pelas ruas de SF
Confesso que foi um baque sair de meio mês perambulando pelas paisagens sensacionais de algumas das ilhas do Havaí e desembarcar em plena madrugada em uma das cidades mais desenvolvidas do planeta, com seus arranha-céus e bondinhos elétricos cortando as grandes avenidas do centro.
Foi interessante ter desembarcado em SF num dia normal no meio da semana e logo pela manhã já conseguir capturar as primeiras impressões desta metrópole, acompanhando a rotina diária das pessoas que partiam para suas jornadas de trabalho, seja da forma que fosse: de carro, nos excelentes transportes coletivos ou simplesmente escalando algumas das várias ladeiras da “Bay Area”
Rotina diária pelas ladeiras de São Francisco
Falar de SF para mim é muito mais do que falar de bondes e a vida levada no ritmo imposto pela frenética Baía. É falar de amizades resgatadas, e de experiências solitárias – de companheirismo e conhecimento secular adquiridos em quartos de albergues econômicos – é compartilhar as idéias que obtive enquanto caminhava maravilhado pelas ruas dos bairros mais afastados do centro, contemplando a arquitetura clássica dos bairros residênciais. Uma cidade acessível, com transporte público de tremenda adentramento nas principais áreas deste gigantesco complexo metropólico.
As ladeiras de São Francisco e algumas áreas residênciais
Experimentei esta cidade por dois dias antes de partir para Las Vegas (via Oakland, a cidade vizinha mais próxima de SF, do outro lado da ponte) e acredito que consegui apenas obter excelentes impressões, tanto do povo californiano, quanto do modo de viver com a baía sempre próxima – para quem não sabe é nesta região que se encontra uma das mais importantes baías dos Estados Unidos, a porta de entrada de cargueiros que viajam desde todo o continente Asiático é justamente nesta cidade, foi por aqui que milhares de viajantes e imigrantes desembarcaram pela primeira vez em território americano e para te ser bem sincero, tinha horas que eu conseguia enchergar em São Francisco, uma metrópole tão estruturada e desenvolvida quanto é Nova York, porém com suas particularidades extremamente distintas, tal como o sistema de transporte público mencionado anteriormente – é um charme poder deslizar pelas avenidas de São Francisco com o auxílio dos bondinhos (U$ 6,00 por corrida).
Bondinhos na Rua Powell – centro de São Francisco
Viajar por “SF downtown” sentindo a brisa fria que vem da baía estando a bordo de um desses veículos é sensacional – poder experimentar São Francisco assim como fazem diariamente vários “sfers” – eu apenas subia nos bondes sem me preocupar com qual roteiro estavam seguindo; perdia-me tentando encontrar uma cidade que à primeira vista se mostrou uma das mais amigáveis e cosmopolitas dos Estados Unidos até então.
Não é a toa que este é o berço de tantos movimentos importantes na formação da opinião pública americana, além de ter sido a capital da revolução musical nos EUA e pátria do movimento hippie.
Alguns destaques de uma caminhada matinal por SF
Cidade que transborda culturas, miscigenações aparentes e uma vida noturna extremamente intensa. Terra do hip hop, jazz, música clássica, rock clássico e tantos outros ritmos – foi um prazer experimentar SanFran por dois dias e ter o prazer de ser surpreendido por uma cidade que eu já esperava ser surpreendente, mas que o fez em uma escala maior!
Fiquei impressionado pela amabilidade das pessoas, pelo modo de vida que levam, pela educação e pela loucura encontrada pelas ruas – nunca havia encontrado tantos pedintes e indigentes pelas avenidas do centro de qualquer metrópole estado-unidense assim como encontrei em SF: resultado de uma cultura neo-liberalista pensante?!
De um modo ou de outro é um destino must-have na lista de qualquer viajante, tanto pelas pessoas, quanto pela história por detrás de lugares como a Golden Gate ou a ilha que já foi o presídio mais famosa do planeta: a Ilha de Alcatraz.
Golden Gate e Alcatraz
Gostinho de destino novo no ar?! Pois então não deixem de acompanhar nossas atualizações nos próximos dias – muitas dicas sobre a Califórnia e boa parte dos melhores destinos na Costa Oeste dos Estados Unidos pintarão por aqui! Abração e até a próxima!
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