Este é o tipo de destino que você visita e depois de um tempo revendo as fotos começa a acreditar que foi realmente um sonho bom, que poderia muito bem voltar um dia. Estive em Koh Phi Phi durante 6 dias da minha viagem até o Sudeste Asiático, conheci as melhores praias, visitei Maya Bay, perambulei sem rumo no vilarejo, comi muito Pad Tai e aproveitei ao máximo tudo que esta ilha poderia oferecer. São várias as primeiras impressões obtidas e podem aguardar por vários posts relatando as dicas, os sentimentos e toda a atmosfera de diversão que existe constantemente nessa região da Tailândia.
Tenho que confessar um pequeno detalhe: não esperava muito de Phi Phi depois de ficar por uns 5 dias virando Samui do avesso. Eu já estava um tanto quanto ambientado ás festas, ao ritmo frenético de exploração do turismo tailandês, e queria mesmo era uma praia bem tranquila para poder descansar um pouco, para me sentir verdadeiramente imerso na realidade proporcionada por essas ilhas a seus visitantes. Eu consegui isso em Long Beach, do outro lado da ilha de Koh Phi Phi e vamos ter um post exclusivamente sobre esse assunto.
O visitante começa a perceber que está chegando em Phi Phi logo antes de avistar o arquipélago – as formações rochosas cobertas por vegetação nativa simplesmente brotam do oceano e se impõem tão poderosas diante das embarcações que vão se aproximando. Em síntese todos vão e se hospedam nesta ilha, mas o objetivo mesmo é conhecer os arredores, mergulhar nas águas verde turquesa e desfrutar um pouco do movimento noturno, que em minha opinião é várias vezes mais interessante do que em Samui ou Phangan. Logo ao chegar descobri que teria que pagar uma taxa para desembarcar (apenas 20 Baht, menos de 1 dólar). Os tailandêses formam filas gigantescas aguardando os turistas que vão chegando. Eles estão em uma busca constante por um novo turista. E isso é um reflexo do fortíssimo cartel que controla os preços de quase tudo na Ilha (e que vamos falar muito bem sobre nos próximos posts)
Chegada a Koh Phi Phi no sul da Tailândia
A chegada foi tão aguardada que os vendedores que encontramos logo no cais não fizeram diferença no meu humor. Lembrem-se que saí de Samui um dia antes, pela manhã e até então não tínhamos uma hospedagem ou alimentação decente, mas tudo estava prestes a mudar (ou não!) 😀
Se você conhece Ilha Grande no Rio de Janeiro, então arriscaria relatar que Phi Phi é um pouco parecida – um vilarejo até grandinho, com tudo que os turistas precisam e uma ilha com várias opções de lazer e esportes aquáticos. O filé da região é Maya Bay, e para chegar até lá os visitantes dependem dos serviços de passeios turísticos dos locais. Há ainda aqueles que preferem alugar um caiaque e ir por conta própria, fato é que você não conseguirá mergulhar nas águas turquesas sem recorrer a uma solução como as mencionadas, e isso foi algo que eu não gostei tanto – depois das dificuldades para chegar até aqui, ainda teria que pagar para conhecer os melhores lugares, mas eu consegui me sair muito bem nisso e vou compartilhar com vocês sobre todos os detalhes nos posts futuros sobre a Tailândia.
E ainda com a mochila nas costas, saí em busca de uma hospedagem interessante, tudo de última hora, o meu maior erro em Phi Phi – não tinha hotel, resort, bangalô ou qualquer tipo de lugar reservado para ficar hospedado durante esses meus 6 dias completos nessa ilha, mas consegui me sair bem nisso também e podem aguardar mais posts sobre esse assunto muito em breve!
O vilarejo é assim: ruas estreitas, apertadinhas, sem veículos
Veículos são proibídos na Ilha. O único veículo motorizado que vi por lá nesses dias foi a moto dos policiais, que rompem o vilarejo de ponta a ponta fazendo o patrulhamento. As ruas são apertadas e ficam completamente lotadas quando a temporada está alta! Detalhe foi observar que mesmo nesses 6 dias, sempre existiam várias pessoas saindo e chegando na ilha, o que proporcionava lotação máxima sempre. E uma ilha, lotada, não é legal. Já não bastasse o cartel, os preços acabam sendo inflacionados e você não tem muito para onde fugir.
E falando em fugir, esta ilha foi assolada muito recentemente (2006) por um Tsunami, o que fez com que os precavidos locais tomassem certas medidas, tais como a simples idéia de espalhar placas com a rota de evacuação em um outro acidente drástico como esse. Encontrei também várias placas logo em minha chegada alertando sobre os riscos que você está exposto quando mergulha. Se não sabe mergulhar, então aqui definitivamente não é um bom lugar para começar.
Avisos sobre a rota de fuga do Tsunami e sobre os perigos do mergulho
Phi Phi dos mega resorts, os mais incríveis que visitei em território tailandês! E também de muita orgia, que por hora mixa-se muito bem com a cultura, tradição, religião e respeito ao rei. Em praticamente todas as fachadas de imóveis, fosse eles comerciais ou não, lá estava o rei da Tailândia, para dar as boas vindas e demarcar o território.
Alguns mega resorts. Para recepcionar o turista, sempre o Rei da Tailândia
Em apenas 6 anos Phi Phi se reestruturou de um desastre natural que a deixou completamente devastada e hoje é sem dúvidas o principal destino paradísiaco na Tailândia, o legal é justamente saber que é uma ilha, que não suporta muita gente, e que lugares assim têm uma facilidade muito grande de fazer com que o turista fique fantasiado com as possibilidades de lazer que o destino proporciona. E eles são vários, de diferentes nacionalidades, o agito da noite na praia de Ao Lo Dalan comprova o quão mixigenados são os visitantes deste arquipélago. Existem vários bares lado a lado e logo no cair da noite o ambiente é tomado por música eletrônica, shows de malabares com fogo e muitos baldinhos lotados de bebidas extremamente alcoolicas.
Mas visitar um lugar como esse e ficar completamente alcolizado, sofrer com ressaca no dia seguinte é desperdiçar momentos únicos que devem ser desfrutados ao máximo! Existem tantos lugares interessantes, tanta coisa atrativa que ir farrear é simplesmente perda de tempo, a propósito eu perdi muito tempo em Phi Phi (faça o que eu falo não o que eu faço 😉
Lugares e detalhes impressionantes em Koh Phi Phi
Especialmente para este viajante que vos escreve, Phi Phi foi um lugar que marcou minha vida para sempre. Aqui me apaixonei por um esporte que há tempos desejava ser praticante assíduo – o mergulho com cilindro. Eu sempre fui aficcionado por água! Desde criança aprendi a nadar e nunca mais parei de me divertir, e especialmente optar por conhecer destinos que me dão a possibilidade de exercitar meus dotes de mergulhador. Aqui em Phi Phi realizei meu batismo no scuba dive e não o havia feito anteriormente pois nunca encontrei uma agência de mergulhos que me conseguisse óculos com graus (sim, sou míope e astigmático), e aqui conseguiram uma máscara de mergulho com grau e consegui enchergar tudo em baixo da água.
As primeiras impressões desta pérola do turismo tailandês não poderiam ser melhores. Logo ao desembarcar no cais de Phi Phi senti que a vibração seria bem diferente do que hávia experimentado até então nas Ilhas Samui. E para cohecer um pouco mais sobre o que vem por aí, não deixem de nos acompanhar nas redes sociais e aqui no blog!
Long Beach, Pôr do Sol, mergulho nas águas turquesas, de olho no que vem por aí 😀
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