Vocês devem ter percebido a minha ausência aqui no blog, não é mesmo? Afinal de contas já fazem quase 30 dias que não posto nada, mas na realidade quem acompanha a gente pelas redes sociais (facebook, twitter, instagram) sabe muito bem da intensidade dos últimos dias na minha vida viajante. Bom, eu estou escrevendo para vocês diretamente aqui do aeroporto do Cairo, capital do Egito, retornando de uma expedição por vários destinos interessantíssimos do leste da África, Oriente Médio e Europa. Confere aí comigo o que vem por aí 🙂
Parti umas 4 semanas atrás rumo à cidade eterna, Roma, meu primeiro destino europeu. Sinceramente não poderia ter optado por outra melhor cidade para ter meu batismo europeu – totalmente acessível e com alternativas gastronômicas explêndidas, me entreguei às ruas romanas por 2 dias e meio antes de embarcar rumo à África, foco principal desta viagem.
Coliseu – Roma – Itália
Então já sabem né? Podem aguardar ótimas dicas e informações fresquíssimas sobre como se locomover na capital italiana, o que fazer com apenas 2 dias, como otimizar o tempo nos passeios e tudo mais. Mal havia me fartado com as autênticas pastas italianas e já estava pronto para embarcar em um voo da Egyptair rumo a Harare, a capital do Zimbabwe. Acontece que acabei perdendo o horário do meu voo, e ao remarcá-lo, fiz questão de marcar um stop-over no Cairo. Será que foi legal?!
Pirâmides de Giza – Cairo – Egito
E assim sendo você também poderá aguardar por informações muito interessantes sobre o Egito, como se locomover pagando barato, o que fazer com um dia de stop, como conhecer as pirâmides de Giza e também como otimizar o seu tempo para conhecer mais lugares que valem a pena. Caminhei sem rumo pela Ramsés Street antes de embarcar no moderníssimo aeroporto do Cairo rumo ao primeiro país do sudeste africano: Zimbabwe, onde fui recepcionado com total apoio da ZTA (Zimbabwe Tourism Authority – Ministério do Turismo do Zimbabwe).
DOMBOSHAVA – Harare – Zimbabwe
A Josephine, responsável pela divulgação do país nas Américas organizou meus 6 dias no país, me levando a conhecer a fundo a capital Harare, Bulawayo e as Victoria Falls, marcando presença em lugares importantes do país, tal como Domboshava, Mapoto Hills e várias inspeções guiadas a hotéis e resorts do país – podem acreditar, o Zimbabwe está tão desenvolvido quanto a África do Sul e espera sua visita! Vamos compartilhar todos os detalhes desse país nas próximas matérias desta nova série aqui do Blog Boa Viagem.
Cataratas Victoria – Fronteira entre Zâmbia e Zimbabwe
Cruzamos a fronteira entre Zâmbia e Zimbabwe e seguimos direto para Lusaka, a capital zambiana. Sem muitos destaques a serem conferidos, decidimos que seria mais interessante apertar o passo e seguir adiante até o Malawi, onde nossos objetivos seriam explorar por alguns dias as belezas naturais do Lago Malawi, mais especificamente em uma vila portuária chamada Cape Maclear, um lugar simplesmente sensacional.
Cape Maclear – Malawi
E não apenas de paisagens impressionantes viverão as próximas matérias, mas podem aguardar pelo compartilhamento de nossas imersões na vida local, nas atividades disponíveis para se realizar em cada destino que visitamos e principalmente para conhecer um pouco mais sobre o que o leste da África tem de melhor a oferecer a seus visitantes. E por falar em atividades turísticas, uma das que mais me atraem é justamente sentir a gravidade zero, assim como foi meu mergulho no lago Malawi :)))
Mergulho no Lago Malawi – Cape Maclear
E não satisfeito em apenas mergulhar, escolhemos um bom guia e tiramos um dia para relaxar, fazer snorkel e um churrascão de peixe em um dos lugares mais paradisíacos do Lago Malawi, próximo a Cape Maclear.
Snorkel no Lago Malawi – Cape Maclear
Depois desse tour foi legal chegar na vila e sair sem rumo conversando com a criançada e compartilhando a felicidade da forma mais simples possível.
Caminhando e socializando com os locais de Cape Maclear
Dois dias foram suficientes para conhecer bem a região e já na manhã do terceiro dia no Malawi começamos a nos deslocar da forma que conseguimos para o próximo destaque dessa expedição: a ilha de Zanzibar, no oceano Índico, território da Tanzânia. Foram necessárias mais de 72 horas para conseguir vencer os 2.000 kms que separam Cape Maclear da Stone Town de Zanzi. E como fazer para se deslocar no continente africano pagando o mesmo que os locais? Bom isso é assunto pros próximos posts 😉
Deslocando-se de Cape Maclear para Zamzibar – Tanzânia
A idéia básica era tentar distribuir uniformemente e da forma mais justa esse período de 30 dias na África entre as principais atrações dos países que fossemos visitar. E se tem um país que mereceu a metade desse tempo todo, esse país é a TANZÂNIA!
Cruzando a fronteira entre o Malawi e a Tanzânia
Terra do Monte Kilimanjaro, o topo da África, da ilha paradisíaca de Zanzibar e da maior reserva de parques para safari no leste africano, a Tanzânia foi um dos lugares mais baratos que já visitei em toda vida, de boa gente com sorriso fácil, de uma gastronômia muito parecida com o Brasil e que definitivamente ficou marcada como um lugar que merece o meu retorno em um breve futuro. Desde Mbey, cidade que nos apoiou ao cruzar a fronteira com o Malawi até Dar Es Salaam, já às margens do Índico, investimos 3 dias dessa viagem em deslocamentos para enfim chegar a um dos lugares que mais me proporcionaram expectativa: a ilha de Zanzibar.
Finalmente em Stone Town – Zanzibar
Estabelecemos algumas parcerias para conseguir demonstrar vários aspectos desse destino paradisíaco e todos os detalhes poderão ser conferidos na íntegra nos próximos dias aqui no blog. E qual foi a primeira atividade que a gente decidiu realizar por lá?! Bom…, essa é fácil né não?! Mergulho com cilindro nas águas cristalinas do oceano índico 🙂
Mergulhando em Zanzibar
Conheci vários resorts, dirigi na mão inglesa por praticamente boa parte do território islenho de zanzibar para conseguir ter hoje a plena concepção de que este é um dos lugares que mais valem a pena ser visitados na Tanzânia. Eu não tive tempo foi para conhecer o Serengueti, afinal de contas eu precisava deixar um bom motivo para voltar a esse país. O bom foi que investi a última semana desse tour em uma das atividades que mais me colocou em contato comigo mesmo: a trilha “Coca-Cola”, Marangu Route: até o Uhuru Peak, o Topo da África!
Uhuru Peak – Topo da África – Monte Kilimanjaro
Sentiu a pressão? Foram intensos os últimos dias por aqui! Vamos falar de tudo nos mínimos detalhes tá bom? São mais de 50 matérias na fila de publicação depois dessa viagem de 30 dias pela Europa, Oriente Médio e África. E tudo, tudinho mesmo, vai ser compartilhado com vocês por aqui! Bom, meu voo para Roma está quase partindo…, fico por aqui e aguardem mais atualizações a partir de segunda-feira que vem!