Eu nunca poderia imaginar que conseguiria reunir a mesma turma que viajou anteriormente pela América Central comigo. Definitivamente não esperava realizar tal façanha, mas no fim, tudo conspirou para que eu estivesse viajando em um grupo grande novamente. Embarcamos rumo a nossa escala na África do Sul reunidos em grupo de cinco amigos, todos de Goiás, salvo uma excessão que vive em Palmas-TO. Eu esperava ter mais problemas, sentir mais dificuldades e além de tudo isso: eu tinha medo de não ser um cara legal para viajar em grupo de novo. E isso pois já estou muito bem acostumado a resolver as pendengas das viagens sozinho, ao meu estilo, e não saberia dizer se para o momento em que compramos todos juntos esse mesmo ticket, se essa viagem seria algo que engrandesceria meu espírito viajante ou me traria momentos de disputa, impaciência e individualismo. Bom foi um misto de tudo isso.
Nesses 33 dias de viajando pelo continente asiático experimentei muitas sensações: ação e aventuras, alegrias e tristezas. A verdade é que ficando tanto tempo fora do seu habitat natural, todos os seus sentidos ficam mais aguçados. Era muito fácil reconhecer aqueles momentos que contaminavam a todos os integrantes do mundo, tanto nas alegrias, quanto no sofrimento, no cansaço, na falta de grana e acima de tudo – na hora da fome. Isso pois quando estamos com fome não pensamos muito bem. E acredite! Se você está com fome tão distante da sua pátria amada, isso pode ser um dos agentes de divisão de um grupo de viagens.
Viajar em grupo é viver um casamento temporário. E isso pois você come, dorme e passeia sempre com os integrantes do grupo e você deve satisfações ao seu grupo se o abandona. Sinceramente não é a melhor coisa para se fazer ao lado de 4 homens. Mas você acaba relevando muito do seu espaço e privacidade pessoal para o bem maior do conjunto. E isso é um aprendizado árduo. Compartilhar neim sempre é o melhor a se fazer quando o individualismo aflora na sua personalidade. E assim é viajar em um grupo grande. Viver um relacionamento breve e intenso desfrutando do melhor que cada destino pode te oferecer.
Mas ainda vamos falar muito aqui sobre viagens em grupo, e principalmente: vamos comparar as situações quando viajando em grupo e quando estamos viajando sozinhos. Para ser bem franco com meu próprio diário de bordo, eu tenho que declarar que grupos muito grandes acabam dificultando e atrasando as suas decisões. E isso é péssimo, pois viajar de mochilão por 33 dias ao redor de vários países asiáticos em um grupo muito grande significa que você vai perder muito tempo! Se demoramos a decidir algo, optamos pelo casual e acabamos abrindo mão de uma série de oportunidades que poderiam vir a ocorrer. Você pode até estar pensando que estou viajando na viagem, mas isso é um fato que foi constante nos meus dias e que vou compartilhar com vocês nas próximoas páginas dessa viagem até a Ásia. Bom, mas esse post era para falar de quem viajou comigo, não é mesmo?! E isso pois vocês que são assíduos por aqui já conhecem bem sobre a minha vida, e para não parecer que sou hipócrita, seria legal fazer vocês conhecerem a minha turma da viagem para a Ásia, até mesmo pois eles serão mencionados em várias matérias sobre essa viagem, e até mesmo as fotos que eles tiraram (muitas vezes com a minha própria câmera) também serão compartilhadas por aqui! É uma turma muito boa! Confiram um pouco sobre cada um!
Os companheiros nessa viagem até a Ásia
E vocês devem estar se perguntando – “opa! mas e esse senhor?…” Antes de mais nada gostaria de introduzir-lhes ao Sr. João, vulgo Veião!, Isso mesmo, viajamos com esse exemplar senhor de 67 anos de idade, que é o pai do meu melhor amigo e também companheiro de viagens, o rapaz que está agachado logo a minha frente – o Diogo Jobane. Essa viagem foi um presente que o Diogo deu pro seu pai. Presente esse que eu tenho muito apreço também, pois eu teria máximo prazer em poder ter meu pai me acompanhando por 33 dias com a mochila nas costas no meio do continente asiático. Isso foi algo fantástico! O Sr. João foi não só a pessoa que mais dormiu durante esses 33 dias como também foi a voz sábia da experiência que nos auxiliou a tomar diversas decisões importantes em nosso roteiro asiático. Essa dupla foi responsável por momentos muito hilários no decorrer desses dias! Aprendi muito por vê-los viver juntos. Já meus compaheiros que aparecem á direita da foto acima, são eles o Alberto Neto ( da ponta direita ) e o Beto Lemes – além de ótimas pessoas, foram responsáveis por momentos de elucidação alcoolica no decorrer de alguns dias nessa viagem. E isso pois o Alberto é companheiríssimo para todo e qualquer programa, então era comum sairmos pelas ruas nas horas mais indevidas, procurando sei lá o que! E nessas caminhadas inusitádas acabamos aproveitando muito as noitadas em vários lugares da Tailândia, Bali, Vietnã e Camboja.
A turma da foto acima tem o prazer de dizer que tem vivido a vida de uma forma extra econômica e conhecido lugares fantásticos, que custariam rios de dinheiro para ser vividos se não fosse no esquema de viver a vida da forma mais simples e humilde que poderiamos viver. Heyy, mais espera aí! Esse papo de viver a vida simples é só pra pagar barato mesmo, pois amamos explorar ao máximo a realidade de cada lugar, comemos fartamente e muito muito bem e vivemos a intensidade máxima de cada um dos destinos que visitamos no último mês de janeiro. Muito prazer, essa é a minha galera e nos próximos posts você vai saber o que existe depois do Oceano Atlântico – rumo a South AFRICA!