Nova York e minhas primeiras impressões

Nova York primeiras impressões

Desde o dia que voltei de Nova York que contemplo as minhas primeiras impressões dessa fantástica metrópole – visitei a “capital do planeta” em uma época muito especial, o fim do outono, exatamente no mês de novembro do ano passado. As cores da cidade estavam incrivelmente apaixonantes. Todas as tonalidades “laranja-marrozadas” estavam estampadas nos galhos das árvores dessa cidade e especialmente a temperatura – ah! como foi maravilhoso sentir os 2 graus de Nova York em tão especial época.

É claro que devo confessar que nunca visitei uma cidade totalmente tomada pela neve, mas considero voltar para conhecer NYC no inverno. E este foi um dos fatos observados nas minhas impressões – esta cidade se transforma com a chegada de cada uma das estações do ano. Justamente por esse motivo quero voltar para conhecer NYC na primavera, verão e inverno. Sem dúvidas a cidade estará com outras cores, tal como se fosse capaz de trocar seu “tema” para adaptar-se às variações dos fenômenos da natureza.

A primeira foto que registrei de NYC, logo no dia posterior a minha chegada, ainda bem de manhãzinha foi a seguinte:


Mescla de cores – placas, árvores e a ponte

Esta é uma foto que delata a fantástica adaptação da cidade às cores do outono – existe uma verdadeira mescla de cores entre as placas de trânsito, as árvores e suas folhas com tons amarelo, marrom e o cinza-azul da ponte de Manhattan. Sensações bucólicas de fim de ano tomavam conta de minha câmera ao registrar essas imagens. Essas primeiras impressões realmente ficarão registradas na minha memória para sempre.

Acredito também que todo retorno a NYC seja recheado de primeiras impressões. Isso pois estamos falando de uma cidade que pode ser considerada a metrópole mais importante do planeta. Tantos edifícios, empresas, multinacionais estão devidamente instaladas por ali, Wall Street, o centro financeiro do planeta e tantas outras gigantes do mercado internacional estão devidamente sediadas nessa cidade que um colapso natural, tal como um terremoto, poderia facilmente provocar uma tremenda instabilidade em toda a econômia mundial. Não é a toa que Nova York leva a fama de capital do planeta.


Uma foto que descreve as minhas primeiras impressões em Nova York

Esta foi a foto que marcou as minhas primeiras impressões de Nova York. Tanto é que até estou repetindo-a em um ângulo mais abrangente, onde foco pessoas e carros trafegando pelas ruas, bicicletas e banquinhos, sinais de trânsito e as cores do final do outuno no hemisfério norte.

É fácil se deixar levar pelas aparências quando avaliamos as primeiras impressões de um lugar como Nova York, mas na verdade ela está muito além deste meu resumo de impressões iniciais. É mensuravelmente impossível descrever a grandiosidade dessa metrópole em textos, fotos e vídeos.

E se tem algo que todo turista quer ver quando chega na cidade, são os esquilos correndo livremente pelo Central Park. Pois tenho uma notícia boa para vocês! Eles estão por toda a parte! Basta dar uma caminhada pelas ruas da cidade e parar por alguns minutos nas principais áreas verdes para ver os bichinhos correndo feito loucos de um lado para o outro, olhando fixamente esperando você dar algo para eles comer.


É comum ver esquilos correndo livremente nos parques de Nova York

E se por um lado tudo consegue ser belo e cinematográfico, por outro pode ser um tanto quanto caótico e infernal. Nova York tem um dos trânsitos mais engarrafados do planeta. A foto a seguir delata este fato com clareza. Repare no “traffic jam” que consegui fotografar na saída da ponte de Manhattan.

Related Post


Engarrafamento na Ponte de Manhattan

A dica de ouro é justamente esta – evite engarrafamentos. Evite carros em Nova York! O segredo do sucesso no deslocamento nessa cidade deve estar alguns metros abaixo de seus pés – o metrô acaba se transformando em uma ótima alternativa para quem deseja se deslocar com praticidade pelos bairros da Big Apple. Perceba que fazer pequenos corres de taxi acaba sendo bem mais vantajoso do que se deslocar entre muitos bairros. Caso queira fazer corridas mais largas opte pelo metrô.

Estar “engarrafado” é um sentimento que o nova yorkino conhece muito bem. Não é de hoje que a concorrência brutal por espaço nessa metrópole figura entre as primeiras impressões de meros viajantes, assim como eu. O sentimento de pouco espaço pode ser observado nas casas e apartamentos, nos hotéis e albergues, nas ruas da cidade e até mesmo nos estacionamentos. Nova York possui um dos metros quadrados mais caros do planeta.


“Way of life” em New York – pouco espaço para viver

Na foto acima podemos contemplar um pouco do que essa concorrência gerou para os habitantes dessa cidade. A grande maioria dos prédios residênciais é construído lado a lado, aproveitando o espaço no limite máximo possível. Grandes condomínios podem ser vistos também literalmente conjugados em grandes áreas residenciais, bem no meio de Manhattan. Na foto abaixo podemos ver um pouco disso…, o enquadramento mostra dois edifícios residenciais ao fundo e uma quadra de basquete á frente, totalmente tomada pelas folhas das árvores, que caem constantemente dia a dia, no outono de NY.


Tradicionais condomínios contrastando com a paisagem do outono

E quando menciono que o sentido da palavra “compactar” foi uma constante nas minhas primeiras experiências e impressões de Nova York, não digo isso em vão. Quando me deparei com um estacionamento vertical eu tive a confirmação de que não estava errado – espaço em Nova York vale ouro!


Estacionamentos verticais em Nova York

Daí podemos basear diversas conclusões – não existem banheiros nos quartos de hóteis e albergues, você sempre vai achar banheiros compartilhados na grande maioria dos lugares que procurar hospedagem. O tempo é muito curto para deslocamentos, então é comum usar o metro (com uma bela dose de compactação) para ir de um bairro a outro com máximo de dinamismo possível. Come-se pelas ruas (e muito bem!) para não precisar voltar para casa, as pessoas estão sempre ocupadas, correndo de um lado para o outro, cada um com seu objetivo comum (o que não difere em nada de praticamente todas as metrópoles que já visitei). Ou seja, os habitantes estão habituados a adequar seus costumes ao ritmo de vida de uma cidade que não para durante as 24 horas de um dia.

Nesta manhã fria, cinzenta em que saí para conhecer as primeiras impressões que teria de Nova York, fui seduzido pela beleza do finalzinho do outono e seus contrastes com a beleza de uma das mais gigantes selvas de pedra dessa nossa amada Terra. E se toda selva tem seu leão, então NYC possuí toda uma alcatéia – e a que mais me fez delirar tem nome, chama-se Rockfeller Center!


O gigante Rockfeller Center

Não deixe de acompanhar os próximos capítulos do Blog Boa Viagem – muito mais sobre Nova York, Ásia e principalmente, sobre os intensos dias na região da fronteira tripla de Foz do Iguaçu, no BlogTurFoz. E então? Gostou das minhas primeiras impressões sobre Nova York? Pois eu ficaria muito feliz em conhecer quais foram as suas! Essa é a serventia da nossa área de comentários! Engrosse o caldo e compartilhe conosco as suas primeiras experiências na cidade que não dorme!

Post atualizado em %s = human-readable time difference

Categorias: América do NorteEstados UnidosNova York

Veja os comentários (3)

  • Kara, muito bom o post!

     

    NY é um lugar que tenho mta vontade de conhecer e seu texto e suas fotos me deixaram com água na boca.

     

    abração,

    Jonathan Padua

  • Olá, visitei NY no inverno ano passado, este ano gostaria de conhecer a cidade no outono, mas só posso viajar no dia 21 de novembro, será que nessa data ainda pego a cidade com essas folhas coloridas?

    • Mariela, obrigado pelo seu comentário e visita!

      Olha, quando cheguei em NY no ano passado, era ainda comecinho de novembro. Com certeza você vai pegar a fase do finzinho do outuno, quando as folhas das árvores ficam de coloração marrom e pode ir preparando o cachecol, nessa época já faz um frio muito intenso para a nossa realidade brasileira.