Nesta matéria te convido a conhecer um pouco mais sobre uma das cidades mais históricas da civilização humana: saiba o que fazer em Jerusalém!
Em nossa última publicação, relatamos maiores detalhes sobre nossa chegada a Israel e passeamos um pouco pelos arredores do muro das lamentações, porém nossa caminhada de descoberta da velha cidade estava apenas começando e ainda tinhamos algumas horas de luz solar proporcionando-nos a oportunidade de conhecer outros lugares nessa pérola do turismo mundial.
O que fazer em Jerusalém
Antes de ir direto ao ponto e relatar sobre um dos lugares mais buscados por cristãos nessa cidade (a Basílica do Santo Sepulcro), vamos dissertar um pouco mais sobre alguns detalhes interessantes da Cidade Antiga de Jerusalém.
A nova Jerusalém é gigantesca, uma metrópole tão moderna quanto as que estamos acostumados em outras nações. Enganam-se aqueles que acreditam que Jerusalém resume-se aos pouco menos de 1 kilômetro quadrado de seu centro histórico, ou também conhecida como Old City. Quando desembarcamos na estação de metrô mais próxima da região mais turística dessa cidade, ainda tivemos que pegar outro ônibus até o terminal que fica em frente ao Portão Damasco, um dos portais da Cidade Antiga.
Não há palavras escritas que consigam expressar a emoção em caminhar por ruas como a Via Dolorosa – o caminho que julga-se ter sido percorrido por Jesus Cristo carregando a cruz antes da crucificação, hoje completamente tomada por uma intensa atividade comercial. Tampouco é possível descrever os odores que saem do churrasco grego, ou ainda do suco de laranja espremida na hora (por apenas 4 dólares o copo!); Jerusalém é distinta de qualquer lugar do planeta, e a Old City mais especificamente é um dos lugares mais sensacionais que já visitei em todas as minhas viagens.
Os muros de Old City: a velha Jerusalém
Pense em um dos kilômetros quadrados mais disputados do planeta! Assim poderia considerar esse espaço amuralhado em forma retângular, contendo quatro bairros muito bem definidos: um é cristão, o outro mulçumano, um bairro judeu e outro armênico. Some a essa muralha 8 grandes portais que permitem total acesso a qualquer um dos bairros da Cidade Antiga e o que temos? Um verdadeiro “caldeirão” borbulhando cultura, religião, crenças e costumes com suas ruas completamente tomadas por turistas de todas as regiões do planeta.
Escolhi um hotel que ficou localizado no bairro mulçumano. Sinceramente quando entrei pelo grande portal de Damasco não sabia exatamente ao certo para qual região eu estava indo: eu queria ficar no lugar mais movimentado, bem como no econômicamente mais viável. Os mulçumanos são imbatíveis quando o assunto é negociar, então o primeiro hotelzinho que encontrei me ofereceu uma cama confortável, chuveiro quente e boas conversas até altas da madrugada por U$ 25.00 em um quarto compartilhado com mais 4 pessoas. No bairro mulçumano as principais atrações são a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa. Já no lado cristão, o principal monumento é sem dúvidas a Basílica do Santo Sepulcro, local onde a tradição afirma que Jesus foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no domingo de Páscoa.
Ruas da Velha Jerusalém
A Cidade Antiga de Jerusalém também possui atrações para os adeptos do judaísmo, dentre elas estão o Muro das Lamentações e o túmulo do Rei Davi. Como você pode conferir tanto as grandes muralhas quanto a Cidade Antiga são ícones fundamentais à sustenção religiosa de fiéis de diferentes nacionalidades, adeptos às principais religiões existentes no planeta.
As muralhas foram construídas entre 1535 e 1538, basicamente com o objetivo de proteger esse legado cultural milenar e hoje são destaques turísticos devidamente registrados como Patrimônios Mundiais da UNESCO.
Especiarias, crianças e comércio intenso pelas ruas da Cidade Antiga
Nos próximos episódios dessa viagem, você vai compreender um pouco mais sobre os motivos pelos quais Jerusalém é hoje um dos principais destinos turísticos para católicos de todo mundo, conhecendo a Basílica do Santo Sepulcro, um lugar onde história e realidade caminham de mãos dadas.
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Veja os comentários (3)
Impressionante o comércio nas ruelas entre paredes milenares, os guias falam para pechinchar, não compre ao primeiro preço oferecido, mas eles gostam de brasileiros, são excelentes clientes, disseram me vários deles inclusive pude constatar como são amistosos, comprei uma bandeirav de Israel e outra da Palestina na mesma loja, algo que não acontece nas fronteiras de ISRAEL.
boa noite Luiz muito bom ver os lugares onde jesus nasceu vc acha que posso ir para jerusalem , sem um guia para me orientar em passeos
muito bom