Cheguei a Cusco em uma segunda-feira pela manhãzinha. Ainda sem decidir como faria para chegar até o tal do Macchu Picchu. Eu já havia pesquisado todas as formas, sabia o que era o mais econômico e também conhecia a manha de ir pelo povoado de Santa Maria, esse sim, o modo mais barato, mais neim sempre o que é o mais barato é o melhor, ou o mais seguro. Pois bem, depois de escutar de tudo por toda a cidade, conhecer várias pessoas, ver várias alternativas para poder chegar ao Macchu Picchu, eu resolvi ir de uma quinta para sexta-feira e voltar na mesma sexta a noite para Cusco. Optei pela idéia de conhecer Ollantaytambo, indo de van até lá e de lá comprei o trecho Ollanta – Aguas Calientes, e a volta para o dia seguinte, Aguas Calientes – Poroy (que acabou ficando em Ollanta mesmo e continuando até Cusco em Vans). E foi ótimo, conheci muitas pessoas que me foram importantes por esse momento da viagem solitária.
Acordei pela manhã, bem cedinho para já deixar a mochilona no porta-equipajes do albergue e peguei o primeiro taxi para o ponto de partida para Ollantaytambo. Isso me custou 4 soles. De lá partem taxis e vans. Os taxistas cobram 20 soles, as VANS 10. Lá fui eu de VAN mesmo, bem cedinho para Ollanta. Meu trem só partia por cerca das 16:00 (mas saiu mesmo quase ás 22:00).
O percurso é fantástico. Até chegar a Ollanta você passa por várias cidades, não tão turísticas quanto Cusco, ou o vilarejo no pé do Macchu Picchu – Aguas Calientes – mas é impressionante ver micro-cidades ao redor de uma região tão alta, tão cheia de montanhas tão gigantescas. Com tempo ainda quero voltar para conhecer melhor os arredores de Cusco. Gostei muito do visual da cidade de Urubamba, bem pacata, acessível, com preços bastante econômicos e posicionada nos pés de uma gigantesca montanha.
Mapa do Trem da Perurail para Macchu Picchu
Já ao chegar a Ollantaytambo você se impressionará novamente com a astúcia das civilizações Incas e Pré-Incas. No dia da minha visita estava chovendo, o céu estava totalmente encoberto, mais eu tive condição de desfrutar de momentos únicos na minha viagem ao ver paisagens como as das fotos abaixo. Como conseguir explicar um visual como esse?
Quão perfeita era a arquitetura Inca?
E ao adentrar Ollantaytambo, já na entrada principal do sítio arqueológico, você pode ter a noção do que vem pela frente. Gigantescas terraças de idade e estilos pré-inca que dominam a paisagem para onde a visão possa alcançar.
Ollantaytambo – Vale Sagrado – Visão Geral
Eu estava sendo preparado para chegar até Macchu Picchu. Não tão impressionante quanto a cidade perdida dos Incas, o Vale Sagrado chamado de Ollantaytambo é de tirar o fôlego! Tanto pela altitude sufocante dos Andes, quanto pelas fenomenais terraças construídas montanhas acima que tanto se expandiram por todo o território peruano. Você vê muito disso ao ler sobre os Moray, e vai ler muito mais quando chegarmos em Arequipa e no Canyon del Colca.
Escadas, ou terraças, que compõem parte do Vale Sagrado
A acessibilidade dos turistas é total no Vale Sagrado. Acompanhado ou não por um guia, o turista tem a liberdade de caminhar livremente e subir as terraças até o topo da montanha.
A turistagem rola solta em Ollantaytambo
As rochas utilizadas na construção eram encontradas somente a alguns quilômetros da cidade, o que revela que os Incas já possuiam naquela época o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o transporte, mediante amarração de cordas .Existem passeios que saem diariamente da cidade de Cusco e dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos à cidade incluindo Ollantaytambo. No vilarejo há pequenas lojas de artesanato para aqueles que pretendem pagar um pouco mais caro do que nos mercados de Cusco.
Vale Sagrado dos Incas – Ollantaytambo
OLA AVENTUREIRO. QUE VIAGEM LINDA CARA UMA DAS COISAS QUE MAIS MIN EXCITA E ESTE TIPO DE AVENTURA. CONHECER OUTRAS CIVILIZAÇOES QUE PASSARAM E DEIXARAO SEU LEGADO, VOÇE ESTA DE PARABENS.