O Monkey Hostel foi a alternativa encontrada para a hospedagem durante o reveillon na Ilha de Koh Samui, no sul da Tailândia. Este é um albergue novíssimo e muito confortável que encontrei por acaso em uma busca pela internet.

Como teria pouco tempo para aproveitar um lugar com uma estrutura um pouco mais refinada, optamos pela alternativa econômica e acessível de estar no Monkey. Entrei em contato via internet alguns meses antes de ir para a Tailândia, afim de realizar a prévia reserva e não ter supresas desagradáveis com a hospedagem em um período de alta temporada. Como são ilhas, vale a pena lembrar que se faz necessário realizar uma reserva antecipada, já que você pode chegar lá e o albergue estar lotado.

O Monkey fica muito próximo do centro turístico de Samui, mesmo assim recomendo que você tenha um veículo para fazer com que seus deslocamentos sejam mais dinâmicos. Apesar de ser uma ilha, Samui é gigantesca e pode ser um pouco complicado se deslocar e conhecer os melhores lugares de lá sem ter ao menos uma moto a sua disposição. Tivemos ainda um certo desencontro de informações na hora de conseguir encontrar a localização do albergue. Por mais que procurássemos não conseguíamos encontrá-lo. E pedir informação em inglês em Samui pode ser uma aventura a parte, de modo que o macete é observar um grande hotel que existe na frente do hostel. O endereço completo deles: 66/4, Moo 5, Ban PlyLam, Bo Put, Koh Samui. Outra dica interessante para quem tem smartphone: marque no mapa a localização e dirija para os pés do Big Buddha. Fica mais fácil seguir no GPS a partir desse ponto. Após vencida a barreira de encontrar a localização tudo fica muito mais fácil. Apesar da localização ser um pouquinho complicada, alguns detalhes adicionais (tal como a belíssima piscina coberta) do albergue o fazem ser uma ótima opção.

Altar Budista no Monkey Hostel
Altar Budista no Monkey Hostel

Muito interessante é se adaptar aos costumes tailandeses. Todas as residências e pontos comerciais possuem uma espécie de altar budista, onde os fiéis fazem suas orações diariamente. Outra particularidade básica da religião: não é correto entrar em recitos fechados (casas, lojas, templos), calçando seus sapatos. Então imagine como fica a entrada principal de um hostel movimentado em reta de fim de ano…

Calçados deixados na porta de entrada do albergue
Calçados deixados na porta de entrada do albergue

O planejamento era bem simples – ficar em Samui do dia 30 de dezembro e ir embora para Koh Phi Phi desde Samui no dia 2 pela manhã. Neste meio período visitaríamos a Ilha de Koh Phangan – onde cometeríamos o nosso maior erro nesta viagem – passamos a virada do ano na famosíssima (e caótica) Full Moon Party.

Ficar em Samui e ir até Phangan apenas para a virada fora talvez a alternativa mais inteligente. Conhecemos com pouco tempo um pouco das duas ilhas e a partir daí estaríamos prontos para admirar as maravilhas naturais e as paisagens incríveis do sul da Tailândia. Em Samui existe muita coisa legal para se ver e fazer, mas o ponto alto de uma viagem para esse destino é sem dúvidas Koh Phi Phi. Acredito que quanto menos divulgada e explorada, mais paradisíaca é a ilha. Assim foi em todos os lugares que conheci, e assim também é na Tailândia. Fuja do caos e você terá um marzão transparente multicolorido com praias de areias finas e brancas para você.

Este foi o primeiro albergue em que ficamos hospedados no Sudeste da Ásia. Ótimo o serviço do pessoal do Monkey. Bem localizado, próximo de vários supermercados, lojinhas e mercadões de peixes, esta foi a base ideal que nos permitiu explorar esta ilha sem muitas preocupações.

Visão geral do saguão de entrada do Monkey
Visão geral do saguão de entrada do Monkey

E caso esteja em seus planos ir até a Full Moon, então eles são especialistas nesse assunto. Localizam-se aproximadamente a 5 minutos do Pier para Phangan (rodando via taxi indicado por eles). Em uma caminhada de 15 minutos você poderá conhecer o Templo do Big Buddha, além de estarem muito próximos da praia de Choen Mon. Se você chega em Samui via ferry boat então vai precisar de um taxi (ou coletivo) para chegar desde o Pier do Ferry (Na Thorn), sendo assim acaba sendo mais interessante já alugar uma motoquinha por ali mesmo antes de ir até o outro lado da ilha.

Autor
Luiz Jr. Fernandes
Luiz Jr. Fernandes
Sou um analista de sistemas, fotógrafo, autor deste blog e viajante profissional. Já conheci mais de 70 países em todos os continentes do mundo. As minhas matérias são 100% exclusivas, inspiradas em experiências reais adquiridas nos destinos que visito. Obrigado por ler e acompanhar o meu trabalho.
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